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ORIGEM DO TABACO NO BRASIL
No Brasil, no início do século XVI, os primeiros portugueses a desembarcarem no País já encontraram o cultivo de tabaco em quase todas as tribos indígenas. Para os índios brasileiros, a planta possuía caráter sagrado e origem mítica. Seu uso era, geralmente, limitado a ritos mágico-religiosos, como no evocar dos deuses e nas predições, bem como para fins medicinais, para cura de ferimentos, enxaquecas e dores de estômago, sendo seu uso reservado exclusivamente aos pajés (feiticeiros).
Entre os indígenas, o tabaco era consumido de diferentes maneiras (comido, bebido, mascado, aspirado e fumado), mas o hábito de fumar predominava e, esta forma de consumo, acabou se difundindo pelo mundo ao longo dos anos.
De planta mágico-religiosa dos índios, o tabaco passou a ser um produto comercial das colônias europeias e, mais particularmente, das Antilhas, da Virgínia (a partir de 1612) e do Brasil.
Assim, rapidamente, o cultivo e comércio de tabaco no Brasil colonial passou a ter importância destacada, a ponto de já no decorrer do século XVII o seu comércio ter conhecido várias legislações e taxações, passando a figurar entre os principais produtos exportados durante o período do Império.
Ainda nas tradições indígenas, encontramos os rituais do cachimbo sagrado, em que o tabaco é consagrado de forma mais elevada possível e o fumo não é tragado. O cuidado e o respeito com a planta permitem a todos os presentes uma oportunidade de ampliação da consciência e de limpeza energética.
Outra utilização muito conhecida é o rapé, que é produzido através do tabaco moído que pode ou não ser misturado junto com plantas e ervas aromáticas curadoras.
REFERÊNCIAS
Sinditabaco. Disponível em http://sinditabaco.com.br/sobre-o-setor/origem-do-tabaco/. Acesso em 30 de junho de 2015.